ESTUDO SOBRE A GRANDE TRIBULAÇÃO

 

 

A GRANDE TRIBULAÇÃO
O Livro do Apocalipse está dividido em três partes distintas: Passado, Presente e Futuro
O versículo chave do livro é Ap 1.19: “ Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”


A IGREJA E A GRANDE TRIBULAÇÃO

O Pré-Tribulacionismo. Ensina que o arrebatamento da igreja (tanto os santos vivos quanto os mortos) ocorrerá antes do período de sete anos da tribulação, ou seja, antes do início da 70º semana de Daniel 9.24-27. É necessário dizer “antes do período de sete anos de tribulação” (RYRIE 2004, p. 563).

O Mesotribulacionismo. A visão do arrebatamento mesotribulacionista defende que o arrebatamento da igreja ocorrerá no meio dos sete anos e meio. Segundo esta visão, a tribulação é somente a segunda metade da 70º semana de Daniel. (p.579).

O Pós-Tribulacionismo. Ensina que o arrebatamento e a Segunda Vinda são facetas diferentes de um único evento, que ocorrerá no final da Grande Tribulação, quando Cristo voltar. A Igreja estará na Terra durante a tribulação para experimentar os eventos desse período. (p. 582).

I. O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO
Apocalipse vamos encontrar :

7 Selos – Estampa que tem a finalidade de autenticar – Ex: Cartório utiliza um selo para autenticar
7 Trombetas – Juízos de Deus
7 Anjos – Agentes da Ira de Deus
7 Cálices – Julgamentos de Deus

“Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).

A palavra “tribulação” significa literalmente “cumprir com força”, como se faz com as uvas no lagar, ou com a cana de açúcar na moenda. A Grande Tribulação é o período de maior angústia da história humana, em que os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terríveis é cair nas mãos do Deus vivo.
A Grande Tribulação é chamada na Bíblia como o “Dia do Senhor” o qual Deus entrará em juízo com o mundo altivo, rebelde e impenitente que não ouviram e nem obedeceram a Sua Palavra (Is 13.9-11; Ml 4.1).

Esta aflição, sem precedente na história, será universal. O castigo de Deus virá sobre os moradores da terra, conforme descrito no livro de Apocalipse, do capítulo 6 ao 19.

A palavra profética tem predito que virá uma Grande Tribulação sobre a face da terra. O próprio Jesus falou muitas vezes sobre isto (Mt 24.31; Mc 13.39). O profeta Daniel chamou aquele tempo de “um tempo de angústia” (Dn 12.1). Será um tempo como nunca houve no universo. Em Lucas 21.25-26, lemos a respeito da angústia das nações, e como os homens desmaiarão de terror. O profeta Sofonias fala sobre as densas trevas que dominarão o tempo (Sf 1.14-18).

A grande tribulação é também chamada de:

1. Dia do Senhor Sf 1.14.
2. Ira do Cordeiro Ap 6.16.
3. Ultima semana de Daniel Dn 9.24-27.
4. Tempo de angústia de Jacó Jr 30-7; Sf 1.15.
5. Ira futura 1ª Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16-17.
6. Tempo de destruição 1ª Ts 5.3.
7. Tempo de Eclipse (escuridão) Is 24.10-23; Am 5.18.
8. Tempo de castigo Ez 20.37-38.
9. Tempo de choro (pranto) Am 5.16-17.
10. Tempo de aflição Mt 24.21.
11. Dilúvio de açoites Is 28.15-18.

II. A GRANDE TRIBULAÇÃO TERÁ A DURAÇÃO DE SETE ANOS

A Grande Tribulação será dividida em duas fases:
1ª Fase: Serão três anos e meio de falsa paz que o Anticristo trará para o mundo, neste período o mundo o receberá como grande solucionador dos problemas da humanidade e será adorado como um deus.

2ª Fase: termina a falsa paz, e nos três anos e meio que faltam para completar os 7 anos. São três anos e meio de juízos onde o Jeová irá derramar as pragas do Apocalipse sobre os homens e haverá pestilências em todo o mundo, fazendo assim o Senhor estará frustrando o reinado do Anticristo, que a Bíblia chama de Grande Tribulação.

A Grande Tribulação terá uma duração de sete anos com base nas referências de Daniel

7.25
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.

Dn 9.27,
27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Apocalipse 12.6.

E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.

Então esta duração abrange a meia semana, três anos e meio, pois de acordo com Daniel 9.27, o Anticristo, o príncipe no qual Israel então terá feito uma aliança, interromperá no meio da semana o serviço do sacrifício. Daniel 12.7 diz: “…um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. No capítulo 7.25 é indicado de forma muito concreta a duração da grande tribulação: “e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. Em Apocalipse 12.6 fala-se de mil duzentos e sessenta dias e em Apocalipse 13.5 de quarenta e dois meses. E notório que o apóstolo João o qual igualmente descreve estes três anos e meio usa as mesmas expressões de Daniel. Em Apocalipse lemos: “…um tempo, dois tempos e metade de um tempo”.

No estudo sobre as setenta semanas de Daniel, podemos verificar que a última semana que equivale o período de sete anos que ainda não se cumpriu e é exatamente a Grande Tribulação que terá uma duração de sete anos, divididos em duas partes de três anos e meio.

• Mil duzentos e sessenta dias – Ap 11.1; 12.6.
• Quarenta e dois meses – Ap 13.5.
• Tempo e tempoS e metade de um tempo – Ap 12.14.

A Escritura, entretanto indica toda a 70ª semana como a grande tribulação porque a primeira é preenchida pela sedução de Israel por parte do Anticristo. Eles o aceitarão como o Messias (Jo 5.43). Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.

Perfazem assim o período profético de 7 anos de Grande Tribulação. Quanto ao Anticristo, a leitura atenta dos textos que o mencionam deixamos claro tratar-se de uma personalidade real, porque ele é chamado de “homem do pecado” e “filho da perdição”, e em Daniel de “o assolador” (2ª Ts 2.3; Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

Dn 9.27: E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

O Anticristo

2Ts 2.7-12 : Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.
Dn 11.36-39
E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum,porque sobre tudo se engrandecerá.Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis. Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.

1. A primeira fase da Grande Tribulação.
A primeira fase da Grande Tribulação que são três anos e meio terá os seguintes acontecimentos:

A. Israel terá pleno domínio de Jerusalém (Dn 9.24). Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.

B. Israel fará acordo com o Anticristo por sete anos (Dn 9.27;

Jo 5.43
Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.

; Is 28.15-18).
Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos.
Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
E regrarei o juízo pela linha, e a justiça pelo prumo, e a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo.
E a vossa aliança com a morte se anulará; e o vosso acordo com o inferno não subsistirá; e, quando o dilúvio do açoite passar, então sereis por ele pisados.
Isaías 28:15-18

C. Israel irá construir o templo derrubado por Roma em 70 d.C. (2ª Ts 2.4). O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

D. O livro com os sete selos serão abertos (Ap 5.1-14).
E. As duas testemunhas darão as suas profecias (Ap 11.1-12).

2. A segunda fase da Grande Tribulação.

A. Israel é invadida pelo Anticristo (Ap 12.6).
E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
Apocalipse 12:6

B. O Anticristo sentará no templo exigindo adoração (2ª Ts 2.3-4; Dn 9.27. Jo 5.43; Is 28.15-18). Porquanto dizeis: “Fizemos aliança com a morte, e com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos. Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse. E regrarei o juízo pela linha, e a justiça pelo prumo, e a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo. E a vossa aliança com a morte se anulará; e o vosso acordo com o inferno não subsistirá; e, quando o dilúvio do açoite passar, então sereis por ele pisados.” Isaías 28:15-18

C. As duas bestas (O Anticristo – Besta que saiu do Mar (Terá o Poder Político) e o Falso Profeta – Besta que saiu da terra ( terá o poder espiritual, fará milagres) (Ap 13).
D. As sete pragas (Ap 15 e 16).
E. A batalha do Amargedom (as nações contra Israel) (Zc 14.12-13; Ap 19.19).
F. O espírito do demônio controlará os reis da terra (Ap 16.13-14).
G. Os reis do oriente marcham rumo a Israel (Ap 16.12-16).
H. Uma chuva de meteoro de até um talento que equivale a 34 quilos (Ap 16.21; Mt 24.29).
I. As sete trombetas do juízo de Deus (Ap 8.2-12; 9.1-13; 11.15).
J. A Volta de Cristo com Seus santos para livrar Israel (Ap 19.11-26; 1.7;
Judas 1.14; Mt 24.30-31).

III. QUANDO TERÁ INÍCIO A GRANDE TRIBULAÇÃO

A Bíblia é clara a respeito da Grande Tribulação, que terá início:

1. Será a última semana de Daniel.
“E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).

• A primeira metade da semana será marcada pelo reinado absoluto do Anticristo que, fará um concerto com Israel em Jerusalém e será aceito tanto pelos judeus quanto pelos gentios. Aqueles terão como o seu messias.

• A segunda metade será ocupada pela Grande Tribulação propriamente dita: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto aquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1ª Ts 5.3).

• Na primeira fase da Grande Tribulação (três anos e meio), Israel rompe a aliança com o Anticristo, o seu tratado é quebrado e interrompe o sacrifício no templo (Dn 9.27).

O Anticristo vai declarar-se deus, apoderar-se-á do templo em Jerusalém e proibirá adoração ao Senhor (2ª Ts 2.4) e assolará a Palestina.

Israel será o único país no mundo que rompera o concerto com o Anticristo, e nenhum judeu receberá a marca do Anticristo. Diante deste acontecimento, o Anticristo se preparará para reunir as nações com soldados no grande vale do Amargedom para destruir por completo Israel, mas o seu intento só acontecerá no final da Grande Tribulação (Ap 16.16). E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.

Então o Anticristo terá um prazo de três anos e meio para concretizar o seu mal intento contra os filhos de Deus (Dn 7.25).

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”. Dn 7.25

Quando Israel romper a aliança com o Anticristo, Deus no céu abre as portas de um cataclismo mundial. Porque o Senhor enviará o seu juízo sobre a terra aos que ficarem.

OS SINAIS QUE PRECEDERÃO A SUA VINDA

Falsos Cristos Mateus 24 : 5 Porque muitos virão e meu nome, dizendo : Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

Guerras Mateus 24 : 6 E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis,…
I Guerra Mundial – 8 milhões morreram
– 15 milhões mutilados
II Guerra Mundial – 55 milhões morreram

Fome Mateus 24 : 7 … haverá fomes,…
Milhares de pessoas morrem [de fome] diariamente no mundo.

Pestes Mateus 24 : 7 … e pestes …
Câncer, Cólera, Aids e outras.

Terremotos Mateus 24 : 7 … e terremotos em vários lugares..

1985: 8.000 mortos no México
1988: 25.000 mortos na Armênia
1990: 35.000 mortos no Irã
1993: 30.000 mortos na Índia

Multiplicação dos pecados Mateus 24 : 12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.

Proliferação do ocultismo I Timóteo 4 : 1 … dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.

Decadência moral II Timóteo 3 : 1 – 2 … que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,…

Ciência avançada Naum 2 : 4 Os carros se enfurecerão nas praças, chocar-se-ão pelas ruas; o seu parecer é como o de tochas, correrão como relâmpagos.

SERÃO DIAS TENEBROSOS
O Apocalipse mostra-nos quão difíceis serão estes dias para os que estiverem aqui na terra, o Senhor derramará pragas e pestilências, um grande e terrível cálice de dor, de angústia e sofrimento sobre os homens que rejeitaram a Sua Palavra e não aceitaram a Jesus como Salvador.

2. Será o “dia da vingança do nosso Deus” (Is 61.2).
E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. Lucas 4:16-19

Isaias 61.2 – …A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;

Foi logo em Is 61.1-2 que Jesus leu, no dia que entrou na sinagoga da Sua cidade (Nazaré), e foi-lhe dado o livro, pois quando abriu a Escritura achou esta passagem. Ele leu, mas quando chegou a palavra “o dia da vingança”, cerrou o livro e entregou-o ao sacerdote (Lc 4.16-20). Por que Jesus parou a leitura no meio do versículo? Sim, porque naquele tempo Ele não tinha por missão executar a vingança, mas em salvar. Porém na Grande Tribulação chegará “o dia da vingança”, quando Deus afasta-se da humanidade, e entrega os homens à operação do erro, para que creiam na mentira, pois não receberam o amor da verdade para salvarem-se (2ª Ts 2.10-11).

OS SETE SELOS

PRIMEIRO SELO CAVALO BRANCO Apoc. 6 : 1 – 2 (O Anticristo)
Cavalo Branco significa falsa paz
Como conseguirá implantar esta paz ?
Resolvendo o problema do Arrebatamento
Resolvendo o problema sócio – político
Ler Apoc. 6 : 7 – 12

SEGUNDO SELO CAVALO VERMELHO Apoc. 6 : 3 – 4
Cavalo Vermelho significa guerra
Inicio da segunda etapa da Grande Tribulação. Apoc 12 : 12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais.
Ai dos que habitam na terra e no mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.

TERCEIRO SELO CAVALO PRETO Apoc. 6 : 5 – 6
Cavalo Preto significa dificuldade e fome.
Balança significa controle.
Começa a escassez de alimento. Apoc. 13 : 16 – 17

QUARTO SELO CAVALO AMARELO Apoc. 6 : 7 – 8
Cavalo Amarelo significa doença e morte.

QUINTO SELO OS MÁRTIRES Apoc. 6 : 9 – 11
A visão dos mártires da Grande Tribulação.
São aqueles que não receberão o sinal da besta.

SEXTO SELO A VINDA DE JESUS Apoc. 6 : 12 – 17
A vinda do Senhor em glória.

SÉTIMO SELO AS TROMBETAS Apoc. 8 : 1 – 2
O soar das sete trombetas

AS SETE TROMBETAS

PRIMEIRA TROMBETA Apoc. 8 : 7
1/3 dos alimentos são destruídos
Começa a fome sobre a terra Apoc. 6 : 6

SEGUNDA TROMBETA Apoc. 8 : 8 – 9
1/3 das águas dos mares apodrecem
1/3 das criaturas marítimas morrem
1/3 dos navios e embarcações naufragam

TERCEIRA TROMBETA Apoc. 8 : 10 – 11
1/3 das águas doce apodrecem
A sede se intensifica mais Isaías 19 : 5 – 8
Comparar com Êxodo 7 : 20, 24

QUARTA TROMBETA Apoc. 8 : 12 – 13
Sol, lua e estrelas escurecerão
Serão dias sombrios, úmidos e nublados, Lucas 21 : 25 – 26
“Ai ! Ai ! dos que habitam sobre a terra…”

QUINTA TROMBETA Apoc. 9 : 1 – 6
Começa a ira de Deus sobre os homens
O abismo é aberto e soltos os demônios Lucas 8 : 31
Os homens que tiverem o sinal da besta serão possessos.
Não haverá morte por cinco meses.

SEXTA TROMBETA Apoc. 9 : 14 – 16
São chefes de 200 milhões de demônios

SÉTIMA TROMBETA Apoc. 11 : 15
Esta trombeta se refere ao milênio

AS SETE TAÇAS

PRIMEIRA TAÇA Apoc. 16 : 1 – 2
Chaga má e maligna, será uma epidemia mundial.
Comparar com Êxodo 9 : 9 e Jó 2 : 7
Esta praga afetará quem tem o sinal da besta

SEGUNDA TAÇA Apoc. 16 : 3
Toda água apodrecerá.
Todas as criaturas aquáticas morrerão.
Com a 2a trombeta somente 1/3 das águas apodrecerão.
O odor da podridão dos mares será insuportável.

TERCEIRA TAÇA Apoc. 16 : 4
Toda água potável se contaminará
As criaturas aquáticas morrerão
Com a 3a trombeta 1/3 das águas apodrecerão.
Leiamos Isaías 19 : 5 – 8

QUARTA TAÇA Apoc. 16 : 8 – 9
Calor intenso.
Obs. A falta de alimento, as úlceras, o mal cheiro, o sol causticante, os homens possessos.
“Serão homens normais”

QUINTA TAÇA Apoc. 16 : 10 – 11
Dores insuportáveis.

SEXTA TAÇA Apoc. 16 : 12 – 16
Preparação para o Armagedom.

SÉTIMA TAÇA Apoc. 16 : 17 – 21
A vinda do Senhor em glória.

IV. OBJETIVOS DE DEUS NA GRANDE TRIBULAÇÃO

A Grande Tribulação será deflagrada, visando a aplicação dos juízos divinos sobre a terra e a reconciliação de Israel com o seu verdadeiro Messias. Ela também possui como objetivos:

1. Repreender, castigar e educar Israel com vara de Juízo, preparando os Judeus para enfim aceitarem a Jesus Cristo como o Messias prometido (Ezequiel 20.37; Dt 4.30; Mt 23.37-39).

2. Separar os judeus fiéis a Deus (Zc 13.8-9; Ap 14.1-3).
E acontecerá em toda a terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu Deus. Zacarias 13:8,9

3. Castigar os ímpios que rejeitaram o maior presente de Deus que é o amor de Cristo, e não se converteram dos seus pecados, pois recusaram a luz de Cristo para viver em trevas (2ª Ts 2.11-12) e preferiram crer nas trevas e na mentira do diabo.

E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;
Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. 2 Ts 2:11,12

4. Trazer aflição e angústia porque rejeitaram a Jesus como salvador da humanidade.

5. Derramar a ira de Deus (Ap 6.16-17; 2ª Ts 1.7-9).
E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, Com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder, 2 Ts 1:7-9

6. Destruir o império do Anticristo (Ap 16.10).
E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. Ap16:10

7. Desestabilizar o atual sistema mundial (Dn 2.34-35).
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.
Dn 2:34,35

8. Implantar o reino de Nosso Senhor Jesus Cristo (Dn 2.44).

“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,” Daniel 2:44

V. A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO?

Segundo a interpretação da escola pré-tribulacionista a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação e concordo com está linha de pensamento.

“Eles gritavam às montanhas e às rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?” (Ap 6.16-17).

Alguns crêem que a Igreja do Senhor enfrentará aqui a Grande Tribulação, e que, quando Jesus vier, virá num ato único para ela, para Israel e para as nações rebeladas contra Deus. Ensinam ainda que a trombeta de 1ª Coríntios 15.52 e 1ª Tessalonicenses 4.16, ligada ao arrebatamento da Igreja, é equivalente à sétima trombeta de Apocalipse 11.15-19, que dá início aos últimos juízos da Grande Tribulação.

O Apocalipse mostra que a Igreja não estará na Terra durante a Grande Tribulação A igreja não é vista na Terra nos capítulos 4 a 18 do Apocalipse.

Israel será a testemunha de Deus durante a Grande Tribulação e não a Igreja. (Apocalipse 7).
As orações dos santos em Apocalipse 8 são de julgamento. Somente Israel faz orações deste tipo. A Igreja é ensinada a orar pelos seus inimigos e não contra eles (Lc 9.51-56). As orações do Apocalipse são as orações dos Salmos, embasadas nas promessas feitas a Abraão, de amaldiçoar os que amaldiçoassem Israel (Gn 12.1-3).

A Bíblia fala sobre dois eventos distintos: a remoção dos crentes antes da grande tribulação (arrebatamento) e a segunda vinda de Cristo. O primeiro ocorrerá no começo e o segundo no fim da septuagésima semana de Daniel.

Primeiro, Cristo virá para os seus santos para levá-los para o céu; de outra forma jamais poderia vir com os seus santos do céu para socorrer a Israel na Batalha do Armagedom. O arrebatamento acontecerá quando menos esperado.

A segunda vinda acontece apenas depois de todos os sinais terem sido dados e todos souberem que Cristo está prestes a voltar em glória e poder.

O arrebatamento ocorre em meio a paz (1ª Ts 5.3);

A segunda vinda em meio a guerra (Ap 19.11-21).

É simplesmente impossível colocar no mesmo referencial de tempo e num único evento as afirmações mutuamente exclusivas que o Novo Testamento faz sobre o arrebatamento e a segunda vinda (Mt 24.29-44).

As diferenças e os contrastes das duas fases da vinda de Jesus são tanto na Escritura, que se houvesse uma só fase, tudo seria uma grande contradição. Vejamos, a seguir, as evidências de que Jesus arrebatará para si a Igreja, antes da sua revelação em glória às nações. Citaremos algumas referências bíblicas para contrastá-las, a primeira sobre o arrebatamento, e a segunda sobre a revelação de Jesus.

Is 57.1: “Perece o justo, e não há quem se impressione com isso; e os homens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato; pois o justo é levado antes que venha o mal”.

Na primeira fase o mundo não o verá. 1ª Coríntios 15.52: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.
Mateus 24.30: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória”.

Na primeira passagem, Jesus vem num momento, e levará os seus para o Céu. Isto é, num abrir e fechar de olhos, num milésimo de segundo. Na segunda passagem, Jesus, ao voltar será visto por todos os povos da terra: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém” (Ap 1.7).

Esta fase da sua vinda será precedida do “sinal” do Filho do homem, como está bem claro nesta segunda referência. Será, portanto, algo lento e diferente do primeiro caso.

João 14.3: “E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”.

Colossenses 3.4: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória”.

Em João 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na terra. Então, aqui Ele vem para os seus. Em Colossenses 3.4 a Palavra nos declara que quando Ele vier, nós viremos com Ele. Então, aqui Ele vem com os seus. Para Jesus vir com os seus, Ele primeiro os levará para si. (Quanto a Colossenses 3.4 – Jesus vindo com os seus – ler também Zacarias 14.4,5 e Judas v.14).

1ª Tessalonicenses 4.17: “Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.

Zacarias 14.4: “Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio…”.

Em 1 Tessalonicenses 4.17, Jesus vem até as nuvens, para levar os seus; dos ares Ele os levará. Em Zacarias 14.4 o Senhor vem e pisará a terra, a saber, o monte das Oliveiras e de modo ostensivo. E trata-se aí da vinda do Senhor (Zc 14.5b). Logo trata-se aí de dois casos diferentes.

Em Hebreus 9.27-28 lemos que Jesus virá sem pecado, isto é, não para tratar do problema do pecado. Ele virá para os que o aguardam para a salvação. Em Mateus 25.31-46, vemos Jesus vindo para julgar e castigar os pecados daqueles que tiveram prazer somente em pecar. Logo, estas duas referências tratam de dois casos diferentes.

Apocalipse 19.7, 8 e Apocalipse 19.11-14. Na primeira referência temos a Igreja reunida a Cristo nas bodas do Cordeiro no céu (Ap 19.1) e na segunda referência Ele vem para julgar as nações.

1ª Coríntios 15.51. “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos”. A fase da vinda de Jesus aqui abordada é um “mistério”. O arrebatamento da Igreja não foi revelado aos escritores do Antigo Testamento. Os escritores do Novo Testamento tiveram a revelação do evento, mas não dos seus detalhes. Já a volta de Cristo à Terra é um evento detalhadamente descrito em grande parte do Antigo Testamento. É o chamado “Dia do Senhor Jeová”, tão mencionado nos profetas. O dia em que Ele virá à terra para julgar as nações.

Tito 2.13. Aqui temos num só versículo as duas fases da segunda vinda de Jesus. Paulo primeiramente fala dos salvos como “aguardando a bendita esperança”, mas a seguir fala também da “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. A “bendita esperança” é sem dúvida alguma alusão ao arrebatamento da Igreja; a “manifestação da glória” é uma alusão à manifestação pessoal de Cristo.

Torna-se pois bem claro, à vista da Palavra de Deus, que há dois aspectos distintos da segunda vinda de Jesus.

Vejamos alguns fatos que ocorreram livramento antes da tribulação:
• Enoque foi levado ao céu antes do Dilúvio; a Bíblia diz na carta de Hebreus para não ver a morte (Hb 11.5).
• Ló foi tirado de Sodoma antes da destruição (Gênesis 19).
• Deus não destinou a Igreja para a ira (1ª Ts 5.9).
• João foi arrebatado ao céu logo após o relato da última carta à igreja de Laodicéia (Ap 4.1-2).
• Se orarmos e vigiarmos escaparemos das coisas que sucederão (Lc 21.36).
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.
Lucas 21:36

• Versículos bíblicos que nos mostram o grande livramento que o Senhor nos dará:
(Salmos 32.7; Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.
Salmos 32:7
Salmos 27.5- 6; Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha.
Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
Salmos 27:5,6

Salmos 33.19; Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia; Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome.
Salmos 33:18,19
Pv 11.8; O justo é libertado da angústia, e vem o ímpio para o seu lugar.

Ec 8.5; Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.

Isaías 65.13 : Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, porém vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
Isaías 65:13
e 1ª Ts. 1.10). E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

O justo é libertado da angústia, e vem o ímpio para o seu lugar. Provérbios 11:8

VI. A IGREJA E O DIA DE CRISTO E O DIA DO SENHOR

1. O Dia de Cristo. O “Dia de Cristo” foi revelado somente no Novo Testamento e aplica-se unicamente à Igreja de Jesus. Por isto, ele está relacionado quase sempre com bênçãos, com promessas e com a esperança da glória de Cristo. Ele diz respeito ao retorno dos crentes renascidos para o reino do Pai (a casa do Pai), mas também ao tribunal de Cristo que vai acontecer nesta ocasião.
I Co 3.13 – o “Dia” – A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “dia de Cristo” (1ª Co 1.8; Fl 1.6). Este “dia” é relacionado com a Igreja, e vai do arrebatamento da Igreja à revelação de Cristo em Glória. Em 2ª Ts 2.2, a tradução correta é “dia do SENHOR”, (com maiúscula, significando “Jeová” conforme o estabelecido pelos editores da Bíblia, internacionalmente). A expressão “dia do Senhor” abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento. A Igreja não está esperando o “dia do Senhor”, mas o “dia de Cristo”.

2. O “Dia do Senhor”. O dia do Senhor, pelo contrário, não é uma nova revelação, mas já era conhecido no Antigo Testamento. Este “dia” tem a ver com o justo juízo de Deus que cairá sobre o mundo incrédulo e castigará a rebelião contra Ele. Neste dia igualmente acontecerá o juízo sobre o povo de Israel e seu restabelecimento espiritual. Trata-se da intervenção evidente e visível de Deus nos acontecimentos deste mundo.

Este dia é o dia da Grande Tribulação e começa depois do “Dia de Cristo”, ou seja, depois do arrebatamento. Ele resultará, finalmente, na vinda de Jesus em poder e glória juntamente com os Seus santos. Por isto ele também é chamado de “as dores” ou “dores de parto” (1ª Ts 5.3). Em sua abrangência mais ampla, o “Dia do Senhor” refere-se ao estabelecimento do reino de Jesus (Milênio) e conduz à derradeira destruição do antigo céu e da antiga Terra. Também a este respeito seguem alguns exemplos:

“Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra” (Is 2.12 e 19; compare Ap 6.15-17).

“Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor” (At 2.19-20).

Outras passagens bíblicas sobre o “Dia do Senhor” são encontradas em Joel 1.15; 2.1-2; Ezequiel 30.3; Sofonias 1.14; Zacarias 14.4-5 e 8; 1ª Tessalonicenses 5.1-5; 2ª Pedro 1.16; 3.10 e Judas 14-15.

3. O Dia de Deus. O “Dia de Deus” é após todos os acontecimentos apocalípticos, ou seja, após o julgamento do grande trono branco. Será dia em que o próprio Deus triunfará definitivamente; depois que todo o mal tiver sido afastado e tudo estiver implantado na nova situação eterna e permanente, quando Deus será tudo em todos.

“Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1ª Co 15.25-28). Nesse contexto a Palavra diz aos crentes: “…esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pe 3.12-13).

VII. QUAL A DIFERENÇA ENTRE TRIBULAÇÃO E GRANDE TRIBULAÇÃO?

A palavra tribulação significa: aflição, amargura, adversidade, trabalho, ou seja, são aqueles problemas que todo o mundo tem, é muito comum em alguém “Eu estou atribulado”, “estou passando por uma tribulação”, porém isto não passa de momentos maus que acontecem na vida de cada ser humano. Quem nunca passou por problemas na família, na escola, no trabalho, financeiro, no ministério da igreja, etc. Jesus ensinou no Seu evangelho que passaríamos por aflições (Jo 16.33).
A Bíblia diz que a Igreja aqui neste mundo passará por aflições, provas, tribulações. São adversidades que enfrentamos contra o inimigo de nossas almas (Satanás). Pois estas adversidades são formas que Deus usa para corrigir o seu povo nesta terra. O apóstolo Paulo fala da tribulação do tempo presente (Rm 8.18), isto porque refere-se aos momentos difíceis do dia-a-dia. Paulo é bem claro para ninguém confundir tribulação com Grande Tribulação.

Porque Cristo iria castigar a Sua Noiva? È uma pergunta que não tem resposta na Bíblia.

Isto tudo são tribulações, porém nada comparado com a GRANDE TRIBULAÇÃO, que será um período onde a ira (juízos) de Deus serão derramados sobre a terra o qual nunca houve antes, e nem haverá em outro tempo (Mt 24.31). Esta Grande Tribulação virá sobre os moradores da terra que ficarem após o arrebatamento da Igreja.

VIII. A IRA DO CORDEIRO

A ira (gr. orge), é uma expressão da justiça. É a indignação pessoal de Deus e Sua reação imutável diante de todo o pecado ;

Ez 7.8-10; Agora depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações.
E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti; conforme os teus caminhos, assim te punirei, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o Senhor, é que firo.
Eis aqui o dia, eis que vem; veio a manhà, já floresceu a vara, já reverdeceu a soberba.
Ezequiel 7:8-10

Ef 5.6; Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

Ap 19.15
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.

causada pelo comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2º Sm 6.6-7), e pela apostasia e infidelidade do povo (Nm 25.3; 32;10-13; Dt 29.24-28).

“E disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Ap 6.16-17).

A ira do Cordeiro descrito neste capítulo do verso 6 ao 19, é uma manifestação da vingança divina contra os transgressores da Sua Palavra e para quem não há manifestação da Sua misericórdia

Dt 32.39-43; Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão.
Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre.
Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
Jubilai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.
Deuteronômio 32:39-43
Ex 22.23-24). Se de algum modo os afligires, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor.
E a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos.
Êxodo 22:23,24

Muitos destacam o amor á Deus e esquecem que Ele também é justiça. E nesta justiça, está a Sua ira contra o pecado (Rm 1.18, 3.5-6; 9.22). A ira de Deus foi pronunciada pela primeira vez no Éden e manifestar-se-á em plenitude com a vinda de Cristo (Ap 6.16-17).

A ira aqui se refere aos juízos que virão para aqueles que nunca acreditaram, creram na obra redentora de Cristo através de Sua morte no Calvário e não se arrependeram de seus pecados.

Na primeira carta aos tessalonicenses nos é mostrado claramente que o consolo da Igreja consiste do fato que o arrebatamento nos livrará do dia da ira de Deus (do “Dia do Senhor”): “…e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1ª Ts 1.10).

William McDonald diz: Aquele por quem esperamos é Jesus, “que nos livra da ira vindoura”. Esta descrição de nosso Senhor que voltará pode ser entendida de duas maneiras:

1. Ele nos livra do castigo eterno que merecemos pelos nossos pecados. Na cruz Ele suportou a ira de Deus por nossos pecados. Pela fé em Jesus, o valor da Sua obra na cruz é creditado a nós. Daqui por diante não há mais condenação para nós, por estarmos em Cristo (Rm 8.1).

2. Ele nos livra igualmente da era de juízo que virá sobre esta terra, quando a “ira” de Deus será derramada sobre um mundo que rejeitou Seu Filho. Este tempo é conhecido como “a Grande Tribulação”, ou também o tempo da “angústia de Jacó” (Dn 9.27; Mt 24.4-28; 1ª Ts 5.1-11; 2ª Ts 2.1-12; Ap 6.1-17 e 10).

Esta “ira de Deus” começará na Grande Tribulação, como se vê claramente em Apocalipse 6.15-17. Também em 1ª Tessalonicenses 5 é nitidamente do “Dia do Senhor” que o texto fala, dia que virá como ladrão de noite (vvs. 2-3). Mas neste contexto de juízo e castigo é dito a Igreja que ela será poupada deste dia:

“Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Ts 5.4-5 e 9).

A Bíblia Viva diz no versículo 9:”Porque Deus não nos escolheu para derramar sua ira sobre nós, mas para nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Portanto, em resumo, podemos dizer: sempre que o Espírito Santo nos recorda o tema do arrebatamento, somos lembrados de todo o consolo do Evangelho de Jesus, da esperança da nossa vocação.

Os tessalonicenses foram bem instruídos sobre este assunto. Por isto eles ficaram tão preocupados quando repentinamente surgiram rumores de que “o Dia do Senhor” (a Grande Tribulação) já havia chegado. Pois estaria acontecendo justamente o contrário do que eles haviam ouvido do apóstolo. Eles logo se preocuparam, ficaram com medo, abalados, surpresos, tristes e começaram a vacilar. Por quê? Porque haviam abandonado a palavra da graça. A Bíblia é nosso parâmetro, por isto devemos confiar no que ela está escrito!

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça” (Rm 1.18).

Ira de Deus nestes versículos refere-se ao ódio de Deus contra o pecado, a imoralidade e a iniquidade impenitente, a idolatria. Embora muitos “líderes” ensinam que a Noiva de Cristo ficara na Grande Tribulação. Mas, os que estivem esperando Seu Noivo subirão com Ele. Amem!

A esperança de Paulo deve ser de cada cristão: “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte divulgou-se a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu Filho, quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura”(1ª Ts 1.8-10).

Aqui o apóstolo Paulo está revelando o quadro horrível dos desobedientes à vinda de Jesus. Paulo fala aqui do “dia do SENHOR”, dia de ira, de vingança, quando Ele manifestar-se-á como fogo flamejante, contra os impenitentes, que recusaram o Evangelho do Senhor Jesus. Ora, aqui, aos ímpios serão infligidos castigados por sua rebeldia, e, é evidente, não há lugar neste contexto para a presença da Igreja, redimida pelo sangue de Cristo e fruto do amor de Deus.

Os fiéis da Igreja de Cristo não estão destinados à ira de Deus (1ª Ts 5.9). Deus prova Seu amor inefável para com Sua Noiva: “Mas Deus prova o seu amor para conosco que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, sendo justificado pelo seu sangue, seremos salvos da ira. Porque, se nós quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos agora, a reconciliação” (Rm 5.8-11).

Se Deus mandou o Seu Filho para morrer por nós quando éramos inimigos, quanto mais agora que somos seus filhos. O livramento da ira futura é a prova do seu grande amor por nós.

“Salvos da ira”: aponta para o julgamento de Deus no fim. No verso 10 Paulo diz que quando Cristo morreu, a nossa dívida foi paga. Quando aceitamos a Cristo, pela fé nós nos aproximamos da salvação. A morte de Jesus nos isentou da condenação e da ira futura.

O Senhor Deus já havia falado através do profeta Isaías que seu povo não entraria em juízo: “Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos. Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha a porta sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira” (Is. 26.19-20).

Ele nos livra do castigo eterno que merecemos pelos nossos pecados. Na cruz Ele suportou a ira de Deus por nossos pecados. Pela fé em Jesus, o valor da Sua obra na cruz é creditado a nós. Daqui por diante não há mais condenação para nós, por estarmos em Cristo (Rm 8.1).

Jesus (O Noivo) tem preparado um lugar especial para Sua noiva, por isto profetizou Isaías: “Os teus mortos ressuscitarão” refere-se ao arrebatamento da Igreja que após este evento entrará nas mansões celeste para receber seus galardões: “entra nos teus quartos e fecha a porta sobre ti”. E Deus é claro quando diz: “até que passe a ira”.

Os crentes em Jesus não precisam temer porque Deus enviará o seu Filho, o Noivo para buscar a Sua Igreja (a Noiva) antes da ira futura, a Grande Tribulação. Que Ele venha em breve.

Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus te ungiu, com óleo de alegria mais do que a teus companheiros (Hb 1.9). Os que amam a justiça serão recompensados, e o nosso misericordioso Pai não irá deixar-nos passar pela tristeza, isto é, pela Grande Tribulação, Ele nos ungiu com o óleo da alegria. Amém.

IX. QUEM PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO

Há dois grupos distintos que passarão pela Grande Tribulação:

1. A Grande Tribulação será para os judeus que não aceitarão a Cristo.
O Julgamento de Israel dar-se-á após o arrebatamento da Igreja de Cristo. Israel será julgado, repreendido pelo Senhor por ter rejeitado a Jesus como Messias e Salvador.

Este julgamento o Senhor chama de angustia de Jacó:

“E estas são as palavras que disse o SENHOR acerca de Israel e de Judá. Assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor, mas não de paz. Perguntai, pois, e vede se um homem tem dores de parto. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os ombros, como a que está dando à luz? E por que se tem tornado macilentos todos os rostos? Ah! Porque aquele dia tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que Eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos. Mas servirão ao SENHOR, Seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei”(Jr 30.4-9).

Nesta passagem o profeta Jeremias fala de um tempo ainda futuro quando grande angústia ou tribulação virá sobre todo o Israel, que é simbolicamente denominado de “Jacó”. É melhor interpretar este tempo de angústia como algo que ainda é futuro para Israel – um tempo conhecido como a septuagésima semana de Daniel ou a Tribulação. O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:

A que “tempo de angústia” Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos estes períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro em 722 a.C. Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Dn 9.27; 12.1; Mt 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Rm 11.26) e estabelecer Seu reino (Mt 24.30-31; 25.31-46; Ap 19.11-21; 20.4-6).

Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa a dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante este período.

A nação de Israel goza duma relação especial com Deus em razão do pacto com eles, por Ele ter escolhido esta nação como testemunho entre as nações da terra (Is 43.10; Rm 3.1-2).

No plano de Deus ficou estabelecido que dela viriam a salvação e as bênçãos pelo fato de que o Messias procederia de Israel. Por causa desta relação pactual Deus os chama “meus filhos”, e trata-os com castigo quando lhe desobedecem (Is 43.6).

A grande maioria dos judeus permanece até hoje incrédula e apóstata. Rejeitaram a Deus e nos dias de Samuel pediram um rei como tinha as demais nações. Quando o Messias dele, e libertador da humanidade chegou, eles disseram: “Fora com ele, não O queremos para mandar em nós”.

Mesmo depois de ter contemplado a obra redentora e estar aberta à porta da salvação para eles, recusaram a convicção do Espírito Santo, recusaram seus mensageiros e apedrejaram seus discípulos.
Israel já tem passado por muitas repreensões de Deus, mas passará ainda por um grande desapontamento, ou seja, um julgamento tão severo qual ainda não passou, por isto, o Senhor diz: “E é tempo de angústia para Jacó”.

Serão enganados pelo Anticristo e sofrerão os horrores do tempo da “Angustia de Jacó”. O período da Grande Tribulação será o tempo de angústia para Israel, onde Deus enviará os seus juízos para os desobedientes.

“No momento que seriam esmagados pelas nações do mundo, no fim deste período, passarão debaixo do cajado de Deus” (Ez 20.37), que simboliza uma aproximação de Deus. Na grande Tribulação, após sofrerem, os justos clamarão o nome do Senhor, em profundo arrependimento. Os rebeldes serão destruídos e o remanescente fiel entre eles tornar-se-á o único núcleo de um Israel renovado espiritualmente, então dirão a Deus: “Mas agora, o Senhor, Tu és nosso Pai; nós o barro, e Tu o nosso Oleiro; e todos nós obra de suas mãos” (Js 64.8); (Zc 12.10; 13.1).

O Renovo de Davi: “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O SENHOR, Justiça Nossa. Portanto, eis que vêm dias diz o SENHOR, em que nunca mais dirão: Vive o SENHOR que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas, Vive o SENHOR que fez subir e que trouxe a geração da casa de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha arrojado. E habitarão na sua terra” (Jr 23.5-8).

Será nesta hora que a nação, em sua totalidade, reconhecerá Jesus como seu Messias, sendo por Ele convertido. “Quem jamais ouviu tal cousa? Quem viu cousas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

No final da Grande Tribulação quando Israel estiver cercado pelo Anticristo então virá o Senhor em glória e irão dizer: “E se alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos? Dirá Ele: São as feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos” (Zc 13.6).

2. Os gentios.
“Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas mãos” (Ap 7.9, 13, 14).

A grande tribulação é um tempo de julgamento divino sobre um mundo ímpio que rejeitou a Cristo, mas também um tempo de ira e perseguição satânica contra os que recebem a Cristo e a sua Palavra.

“E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram. E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7.13-14).

“E um dos anciãos…” Os vinte quatro anciãos visto pelo apóstolo João Apocalipse 4.4, representam os remidos, que foram levados ao Tribunal de Cristo e coroados logo após o arrebatamento. Portanto a Grande Tribulação dará inicio logo após o arrebatamento.

Mas um dos anciãos pergunta a João: “Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram…”. Estes são os que vieram de grande tribulação…, ou seja, os “mortos por amor da palavra de Deus” são os que foram martirizados por sua fé em Cristo e pela verdade da sua Palavra.

Será baixado um decreto ordenando a morte de todos que se recusarem a adorar o governante mundial e sua imagem. Noutras palavras, muitos que resistirem ao anticristo e permanecerem fiéis a Jesus, selarão sua fé com suas vidas (Ap 6.9; 14.12,13; 17.9-17).

X. HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO?

NA DISPENSACAO DA GRACA SOMOS SALVOS PELA FE NA MORTE DE CRISTO JESUS POR MIM

NA GRANDE TRIBULACAO AS PESSOAS SE SALVARAO MORRENDO POR FE EM JESUS, ENTREGANDO SUAS VIDAS POR ELE

Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: “haverá salvação neste período?” É claro que sim. O livro de Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios: “Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7.4-14). Outras passagens que evidenciam a salvação durante a tribulação (Ap 6.9; 12.17; 7.9-11; 15.2; 20.4).

Isto significa que, apesar da oposição do Anticristo, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial. Enganam-se aqueles que afirmam que após o arrebatamento da Igreja, as Escrituras perderão sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).

Precisamos entender que a salvação é pela graça. A graça é manifestada a todos os homens que se arrependem de seus pecados. Na Velha Aliança, o povo era salvo pela fé no Redentor Prometido. Na Nova Aliança, somos salvos pela fé no sacrifício de Jesus no Calvário. Porém, na grande tribulação o povo será salvo por guardar a fé. Isto é também salvação pela graça :

At 15.11; Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
Ef 1.4; 4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;

1ª Pe 1.18-20). Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
1 Pedro 1:18-20

Eles também tinham o Evangelho

Gl 3.8; Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.

Hb 4.2 : Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.

. Em Ap 14.1-5 : E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.
E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas.
E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus.
Apocalipse 14:1-5

vemos uma multidão de judeus salvos da terra na grande tribulação. Em Ap 6.9 :
9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
e 7.9-11: Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus,
Apocalipse 7:9-11
vemos uma multidão de gentios salvos no céu, porém saídos da terra, após sofrerem martírio.
2a FASE A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA
É a sua revelação ou manifestação pessoal em glória, majestade e poder às nações da terra.
Esta revelação se dará tão logo termine as Bodas do Cordeiro. Apoc. 19 : 11 – 16

Sua vinda se dará lentamente Mat. 24 : 30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

Todo olho o verá Apoc. 1 : 7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá,…

Virá acompanhado da esposa
Jd. 14 … Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.
Apoc. 19 : 14 E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro.
Virá acompanhado pelos anjos Mat. 25 : 31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos santos anjos, com Ele, então, se assentarão no trono da sua glória.

Haverá convulsões na terra Mat. 24:29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol se escurecerá, e a lua não dará mais a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.

Descerá sobre o Monte das Oliveiras Zac. 14 : 4 E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras,…

O povo Judeu será libertado Zac. 14 : 4 – 5 … e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio,… e fugireis pelo vale dos meus montes.

Será o fim da Grande Tribulação Apoc. 20 : 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, eu é o diabo e satanás, e amarrou-o por mil anos.

A ressurreição dos mártires da grande tribulação Apoc. 20:4 … e vi as almas daqueles que foram degolados pelos testemunhos de Jesus, e pela Palavra de Deus…

Implantará o reino milenial Apoc. 19 : 15

“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos….”

Mateus 22.1-14 : “…Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho; E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos….”

BIBLIOGRAFIA
Renovato, Elinaldo , Revista da EBD, CPAD, Rio de Janeiro. 2015
http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/Escatologia-Cronologia-Almir.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ebd-henr.htm
http://igspot.ig.com.br/almirbalmeida/escatologia_cronologia.htm